A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica autoimune na qual as próprias células imunitárias do ser humano atacam o Sistema Nervoso Central, resultando em lesões.[7][5]
O Sistema Nervoso Central comunica enviando sinais através das células nervosas, também designadas “neurónios”. Os neurónios ajudam-no a processar a realidade e a responder ao mundo à sua volta.[12]
Os grupos de neurónios interligam-se para formar redes neuronais que são como autoestradas bem conservadas em todo o Sistema Nervoso Central.[13] Isso permite que o seu cérebro receba e processe informações do mundo à sua volta.
Não há um sintoma, sinal ou teste laboratorial que possa diagnosticar definitivamente a Esclerose Múltipla, pelo que os profissionais de saúde devem usar uma variedade de métodos para avaliar os doentes antes de concluírem o diagnóstico. Os médicos farão uma história clínica detalhada, realizarão um exame neurológico e solicitarão exames adicionais, incluindo testes sanguíneos, exames de fluido espinhal (às vezes chamados de punção lombar) e procedimentos imagiológicos, incluindo uma ressonância magnética.[17]
A EMSR afeta a maioria das pessoas com Esclerose Múltipla (85%) e é caracterizada por surtos recorrentes seguidos por um período de recuperação ou remissão. Surtos são episódios de novos sintomas ou do seu agravamento, que podem ocorrer ao mesmo tempo que surgem lesões de Esclerose Múltipla no Sistema Nervoso Central.[2][5][15][16]
Os surtos podem variar em intensidade – de leve a grave – e os sintomas causados podem variar de pessoa para pessoa. Após um surto, os sintomas podem desaparecer completamente, mas nem sempre isso acontece. Se os sintomas persistirem, podem causar mais incapacidade.[15][16]
A Esclerose Múltipla Surto-Remissão também pode ser caracterizada como ativa (com surtos e/ou evidência de nova atividade na ressonância magnética num determinado período de tempo) ou não ativa, bem como aumento de incapacidade e/ou agravamento dos sintomas.[15]
O gráfico dá um exemplo do tipo de atividade da doença que pode ocorrer na EMSR ao longo do tempo; no entanto, cada caso tem as suas especificidades.
Adaptado da National MS Society, “Types of MS”.
Cerca de 80% dos doentes com EMSR tendem a evoluir para EMSP. Neste subtipo de Esclerose Múltipla, o funcionamento do Sistema Nervoso Central e o nível de incapacidade vão-se deteriorando continuamente ao longo do tempo, com ou sem surtos. A EMSP também pode ser caracterizada como ativa (com alguns surtos e/ou evidência de nova atividade observada na ressonância magnética num determinado período de tempo) ou não ativa, bem como com progressão (evidência de acumulação de incapacidade ao longo do tempo, com ou sem surtos e/ou atividade na ressonância magnética) ou sem progressão.[2][22][15]
O gráfico dá um exemplo dos tipos de atividade que podem ocorrer na EMSP ao longo do tempo; no entanto, cada caso possui as suas especificidades.
Adaptado da National MS Society, “Types of MS”.
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Bibliografia