Ainda não se sabe exatamente o que causa a psoríase (Pso), mas os cientistas trabalham arduamente para a compreender e agora sabemos mais do que antes.[1] A relação entre o sistema imunitário e a psoríase, ativadores e novos tratamentos direcionados estão continuamente a ser estudados.[2] A investigação sugere que possa haver um desequilíbrio no sistema imunitário, mas a genética também pode ser relevante.[1] Uma criança com um progenitor com psoríase tem uma probabilidade de 10% de desenvolver a doença e uma probabilidade de 50% se ambos os progenitores tiverem Pso.[1] A psoríase normalmente acontece quando algo a ativa, como uma infeção, tomar um determinado medicamento, lesões na pele ou o stress.[3] Na realidade, até 1/2 dos jovens dizem que a Pso se desenvolveu após uma infeção.[1]
A Pso desenvolve-se normalmente entre os 15 e os 35 anos[1] e determinados fatores relacionados com o seu meio ambiente ou estilo de vida podem causar um surto, da mesma forma que poderão ter dado origem aos primeiros sintomas.[3] Infelizmente, ter Pso pode ser algo stressante e o stress pode causar crises, as crises causam stress e assim por diante, num círculo vicioso.[4] A Pso está sempre lá, muito embora por vezes não tenha sintomas e possa pensar que desapareceu, acaba por regressar.[5][6][7]
Existem motivos diferentes pelos quais os surtos acontecem.[9] Lesões na pele e determinados medicamentos, como o lítio ou o ibuprofeno, podem causar um surto, e as infeções também podem causar um surto ou agravá-lo.[9] Também vale a pena ter em atenção potenciais vícios, pois sabe-se que o excesso de bebidas alcoólicas ou fumar cigarros também causa crises.[9] Embora não seja possível curar a psoríase, com a estratégia adequada, pode ficar sob controlo.[10]
É importante continuar o seu tratamento, mesmo que não tenha sintomas de momento.[11] Assim, se tiver quaisquer receios sobre o estado dos sintomas ou do tratamento, certifique-se de que dá conhecimento ao seu profissional de saúde, pois pode haver alguma outra forma de o(a) ajudar.
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Bibliografia