Quem tem Psoríase, especialmente em locais visíveis do corpo, pode sentir-se constrangido e envergonhado.[1] Em algumas situações, pode até mesmo evitar socializar com família, amigos ou conhecidos. O stress e a carga emocional associados à Psoríase podem piorar os sintomas típicos da patologia: prurido, vermelhidão, pele a escamar e unhas espessadas ou deformadas, entre outros.[2] No entanto, adotar uma visão holística é essencial na gestão da doença. Nesse sentido, a aposta em nutrição saudável, exercício físico e cuidados com pele e unhas é essencial para controlar esta doença não transmissível.[3] E lembre-se, não está sozinho![4]
A Psoríase é uma doença que pode afetar a pele e as unhas. Caracteriza-se por ser uma inflamação causada por uma disfunção do sistema imunitário que leva à formação de novas células da pele em cima ou em baixo das já existentes.[4] As células da nossa pele são substituídas em média a cada 21-28 dias. Na Psoríase, as células da pele são substituídas a cada 4-7 dias.[5] Como o ciclo de vida das células da pele é acelerado, as células do maior órgão do corpo humano não crescem e descamam gradualmente. Dessa forma, as células acumulam-se rapidamente na superfície da pele, o que causa prurido, às vezes associado a dor, manchas vermelhas ou escamas (ou caspa) prateadas.[6]
As manchas, também conhecidas como placas (Psoríase em placas), geralmente aparecem nos cotovelos, joelhos, pés, couro cabeludo, mãos ou parte inferior das costas, podendo, no entanto, surgir em qualquer parte do corpo.[7] A Psoríase não é contagiosa.[5]
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A Psoríase pode manifestar-se de várias formas e aparecer em qualquer parte do corpo. Geralmente surge associada a sensação de prurido e/ou ardor, que pode ser dolorosa, dificultando o sono ou as atividades do dia-a-dia. Esta doença também pode causar unhas espessadas, quebradiças ou sulcadas.[6]
Existem cinco tipos de Psoríase:[4]
A Psoríase é a doença de pele imunomediada mais comum. Afeta cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 14 milhões de pessoas na Europa.[12]
A primeira crise psoriática costuma surgir antes dos 40 anos. Nesse sentido, é muito comum que o primeiro contacto com a doença seja na adolescência,[4] uma fase da vida em que a aparência física é mais valorizada.
Homens e mulheres desenvolvem Psoríase na mesma proporção. A doença também atinge diferentes etnias, mas de forma desigual. Por exemplo, cerca de 1,9% dos afro-americanos têm Psoríase, quando nos caucasianos essa taxa é mais elevada: 3,6%.[13]
A Psoríase é uma doença crónica marcada por surtos inflamatórios, e para a qual, infelizmente, não há cura. Os tratamentos visam impedir que as células da pele cresçam de forma acelerada e promover a remoção das escamas/células mortas da pele.[6]
Não há exames de sangue ou ferramentas especiais para diagnosticar a Psoríase. No entanto, um médico dermatologista pode pedir a análise – uma biópsia – de uma amostra de pele afetada para confirmar o diagnóstico.[14]
Dependendo da localização, existem diferentes métodos de como tratar a Psoríase. Quando a doença está limitada a uma parte específica do corpo, pode optar-se pelo uso de fototerapia ou de tratamentos tópicos. Quando a doença é moderada ou grave ou quando outros tratamentos não surtem efeito, o médico pode prescrever uma terapêutica oral ou injetável.[1]
Algumas alterações do estilo de vida podem ser particularmente úteis no controlo da Psoríase: recomenda-se uma alimentação saudável, fazer exercício físico regular, não fumar, controlar o stress,[7] e fazer uma boa hidratação da pele, especialmente depois do banho.[1] Esteja atento a eventuais fatores que podem desencadear surtos inflamatórios – as crises psoriáticas – e evite essas causas. Infeções, lesões, stress, tabagismo e exposição solar intensa podem agravar a extensão da Psoríase.[1]
A Psoríase é fisicamente dolorosa e mentalmente difícil de gerir. O desconforto, a insónia daí resultante, bem como a exclusão social ou mesmo a discriminação[15] podem condicionar o bem-estar dos doentes.[16]
Um estudo descobriu que o impacto mental e físico da Psoríase é comparável ao observado na doença oncológica, na doença cardíaca e na depressão. 37% das pessoas com Psoríase tiveram ou vão ter ideação suicida.[17] Se tem Psoríase e está deprimido, é importante conversar com o seu médico. Pode pedir para ser encaminhado para um profissional de saúde mental qualificado e também pode encontrar grupos de apoio aos doentes para partilhar a sua história e ouvir experiências semelhantes à sua. É importante saber que não está sozinho.[1]
Saber o máximo que puder sobre Psoríase, para que esteja a par das opções terapêuticas e possa controlar ou evitar os surtos inflamatórios, pode ajudá-lo a controlar a doença. Fale com a família e amigos para que também eles tenham ferramentas para o apoiarem no tratamento e gestão da doença.[1]
A lista abaixo inclui exemplos de perguntas para o ajudar a iniciar uma conversa com o seu médico. Podem surgir outras questões relevantes com base nos seus sintomas, estadio da doença ou historial clínico que não estejam aqui listadas.
A Janssen reconhece os efeitos debilitantes que doenças como a Psoríase e a Artrite Psoriática têm sobre os doentes e seus entes queridos. Nesse sentido, a nossa equipa dedica-se há mais de uma década à inovação no tratamento de doenças dermatológicas.[7]
Entendemos a importância de investigar várias opções terapêuticas para dar resposta às necessidades de cada doente. Através da ciência e investigação, continuaremos a expandir o nosso conhecimento sobre as causas subjacentes às doenças imunomediadas, como a Psoríase e a Artrite Psoriática.[7]
O nosso objetivo é promover a saúde da pele, identificando oportunidades para intervir precocemente, com vista ao tratamento e remissão destas doenças crónicas, tantas vezes debilitantes.[7]
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A Janssen reconhece o elevado custo físico e emocional da Psoríase (Pso). Por isso, criámos um website com ferramentas úteis para o ajudar a controlar a doença.
A EUROPSO é uma organização que congrega e dá voz a doentes com Psoríase e Artrite Psoriática na Europa. A sua missão é aumentar a consciencialização para as necessidades psicossociais, médicas e financeiras destes doentes, e influenciar os processos de tomada de decisão política.
Bibliografia