Receber o diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM) pode ser um momento difícil ou fazê-lo sentir-se assustado e impotente.
A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune imprevisível que afeta o sistema nervoso central, em que o fluxo de informações dentro do cérebro e entre o cérebro e o corpo é interrompido. Ainda que possa causar incapacidade física visível, também apresenta sintomas "invisíveis", como fadiga e défice cognitivo, incluindo perda de memória, défice de atenção ou falta de concentração. Como nem todos os sintomas são óbvios, deve conversar abertamente sobre eles com a sua família e com a equipa de profissionais que o acompanha.
A Esclerose Múltipla é para toda a vida, por isso é essencial ter cuidados físicos adequados, bem como tratamentos e apoio emocional ajustados às suas necessidades.
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, na qual o sistema imunitário do corpo ataca os neurónios do sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal.
Uma porção específica dos neurónios tem um revestimento protetor chamado mielina, que ajuda a enviar mensagens rapidamente entre o Sistema Nervoso Central e o resto do organismo. Na Esclerose Múltipla, por razões desconhecidas, as células do sistema imunitário atacam a mielina, o que causa inflamação. Quando a mielina é danificada, essas mensagens ficam distorcidas, mais lentas ou não são sequer transmitidas. Isso, por sua vez, pode afetar a forma como se perceciona a si mesmo, como pensa, move, sente, ou causar danos e incapacidade. Os sintomas da Esclerose Múltipla diferem de pessoa para pessoa, dependendo das áreas do Sistema Nervoso Central afetadas.
A Esclerose Múltipla é uma doença que afeta o sistema nervoso. Pode alterar radicalmente a vida do doente e afetar também indiretamente o seu cuidador.
Existem três tipos de Esclerose Múltipla:
Não existe um teste que permita determinar o diagnóstico da Esclerose Múltipla (EM) de forma isolada. Por isso, os médicos poderão requisitar vários exames, incluindo análises sanguíneas, ressonância magnética, análise ao líquido cefalorraquidiano, entre outros.
Dependendo do tipo de EM, os sintomas podem aparecer e desaparecer em fases (surtos), mas alguns podem permanecer ou piorar com o tempo.
Alguns dos sintomas mais comuns da Esclerose Múltipla são: ,
Existem mais de 2,8 milhões de doentes de Esclerose Múltipla em todo o mundo, 1,2 milhões dos quais na Europa11.
Os investigadores defendem que na origem da Esclerose Múltipla (EM) poderá estar uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A EM é menos frequente em países com maior exposição solar e tropicais próximos ao Equador e mais frequente em países mais distantes do Equador.12
A prevalência da Esclerose Múltipla tem aumentado substancialmente desde 1990, particularmente na Europa Ocidental e na América do Norte.13
A maioria das pessoas com EM é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos. As mulheres têm até três vezes maior risco de serem diagnosticadas com Esclerose Múltipla do que os homens. Segundo a Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla, 80% dos doentes com Esclerose Múltipla deixam de trabalhar 15 anos após o início da doença.
A Esclerose Múltipla não tem cura. Ainda assim, existem vários tratamentos modificadores da doença que podem reduzir o número de surtos e atrasar o agravamento da incapacidade.
Se diagnosticados precocemente, os doentes com Esclerose Múltipla podem controlar alguns sintomas específicos da doença através de fármacos, exercícios e fisioterapia.
Lidar com o diagnóstico pode afetar a sua saúde mental. Por isso, é fundamental que seja honesto com os profissionais que o acompanham e que estão envolvidos no seu tratamento. Vigie a sua saúde, tenha uma dieta equilibrada e faça exercício físico regular dentro do possível e do recomendado pelo seu médico, uma vez que isso pode ajudar a reduzir a fadiga, a melhorar a mobilidade e a potenciar a função intestinal. Lembre-se que com os cuidados físicos e mentais adequados, pode viver uma vida saudável e ativa com EM.
Se precisar de apoio fora da sua família ou círculo de amigos, pergunte ao seu médico se há algum serviço disponível ou algum grupo de apoio que lhe possa recomendar.
Na Janssen, iniciámos o nosso percurso nas Neurociências em 1958, mais concretamente na área da neuropsiquiatria. Desde então, desenvolvemos soluções terapêuticas para várias doenças neurodegenerativas e neuroinflamatórias. Estamos focados em explorar o campo da neurodegeneração para melhorar a vida das pessoas que vivem com Esclerose Múltipla.
O nosso objetivo é proporcionar uma vida longa e com qualidade aos doentes e limitar a ocorrência dos sintomas debilitantes associados à doença.
Estamos comprometidos em continuar a fazer mais no campo das doenças neurodegenerativas e reconhecemos que os sintomas invisíveis da Esclerose Múltipla – como a dor, disfunção cognitiva e fadiga – são muitas vezes subestimados.14
Na maioria das vezes, esta doença é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, um período potencialmente produtivo e promissor.15
Pretendemos encontrar novas soluções que sejam eficazes para reduzir as taxas de surtos e retardar a progressão e a carga da Esclerose Múltipla (EM).Investimos no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para transformar o tratamento e o cuidado prestado aos doentes.
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