Quem é diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda pode pensar que o seu próprio corpo o atraiçoou. Pode sentir dores nos ossos e nas articulações.[1] Perde-se o apetite.[1] A pele pálida evidencia os hematomas que vão aumentando em tamanho e número.[1] Esta doença do sangue é rara e agressiva, podendo progredir com rapidez se não for tratada de forma precoce.[2] Lidar com o diagnóstico e com o tratamento da Leucemia Mielóide Aguda pode ser difícil[2], por isso é importante que fale com o seu médico para compreender o que pode fazer para se sentir bem.
A Leucemia Mieloide Aguda é uma forma de cancro que decorre da mutação de células que residem na medula óssea. A medula óssea produz células jovens, as chamadas células mieloides, que por sua vez dão origem a glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Quando essas células precursoras mieloides fazem o seu trabalho, são substituídas por novas células.[2] Porém, quando se tem Leucemia Mieloide Aguda (LMA), essas células mieloides replicam-se mais rápido do que o normal,[3] ocupando espaço no corpo e impedindo que as células saudáveis forneçam oxigénio aos órgãos, combatam infeções ou curem lesões. Com a progressão da doença, essas células malignas podem espalhar-se para outras partes do corpo, sobretudo para o sistema nervoso, fígado, baço ou testículos, o que pode afetar gravemente a saúde do doente.[2]
Existem vários subtipos de Leucemia Mieloide Aguda (LMA) que podem ser identificados através de alguns fatores, como o número de células sanguíneas saudáveis presentes, o seu tamanho e número, bem como alterações no ADN.[4] Cada subtipo de Leucemia Mieloide Aguda (LMA) pode obrigar a um protocolo de tratamento diferente e ter influência no prognóstico geral da doença. Basicamente todos os subtipos de Leucemia Mieloide Aguda são causados por mutações no ADN, no entanto, algumas mutações são mais propensas à remissão da doença do que outras.[4] Ao contrário de outros tipos de cancro do sangue, a progressão da LMA não é medida em estadios de doença.
A Leucemia Mieloide Aguda (LMA) é um cancro de crescimento rápido, o que significa que o doente pode começar a sentir alguns dos sintomas, ou mesmo todos, de forma relativamente rápida assim que a doença esteja instalada.[5] Os sintomas da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) são semelhantes a outras leucemias e podem incluir:[6]
Estes são os métodos mais usados para se fazer o diagnóstico de Leucemia Mieloide Aguda:
A LMA é a forma mais comum de leucemia, mas continua a ser uma doença hemato-oncológica extremamente rara, representando apenas 1% de todos os casos de cancro diagnosticados.[8] Por isso, é difícil quantificar a sua prevalência, que segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2012, era cerca de 351.965 casos em todo o mundo.[9]
Atualmente, não é possível detetar a LMA antes dos primeiros sintomas. No entanto, existem fatores de risco que podem ajudar a identificar uma maior propensão para a doença[^3]:
O tratamento para Leucemia Mieloide Aguda depende do subtipo da doença, da idade, estado de saúde, histórico familiar e eventuais infeções presentes ou mutações genéticas adicionais.[10]
Por se tratar de uma doença de evolução rápida, os tratamentos devem ser agressivos e iniciados o mais cedo possível. Independentemente das especificidades da doença, os protocolos de tratamento seguem, geralmente, um processo de duas etapas:
Existem quatro tipos comuns de tratamento:[11]
O diagnóstico de uma doença hemato-oncológica rara pode ser uma experiência devastadora, e não há dúvida de que este será um momento difícil para quem descobre que está doente.
Se é familiar, cuidador ou amigo, é importante que possa assegurar conforto, apoio ou assistência sempre que possível. Ofereça-lhe boleia, acompanhe-o aos tratamentos ou encoraje-o a comer, mesmo compreendendo que possa não ter apetite. Talvez possa informar-se mais sobre a doença ou procurar possíveis ensaios clínicos.
Após o diagnóstico, é comum que o doente com Leucemia Mieloide Aguda seja sujeito a uma bateria de consultas e exames médicos, aumentando o seu stress físico e emocional.[2] Nestes momentos, que podem ser um verdadeiro ponto de inflexão e marcar a entrada em fases depressivas, quem dá apoio pode ser uma verdadeira âncora de salvação ou a hélice que endireita o navio. Como familiar, cuidador ou amigo, nem sempre consegue tornar a luta pela sobrevivência mais fácil, mas pode torná-la menos solitária.
A lista abaixo inclui exemplos de perguntas para ajudar a iniciar uma conversa com o seu médico. Podem surgir outras questões relevantes com base nos seus sintomas ou historial clínico que não estejam aqui listadas.
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