Quem nunca ouviu falar da COVID-19? Trata-se de uma doença infeciosa causada por um vírus chamado Síndrome Respiratória Aguda Grave – Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), que foi detetado pela primeira vez em dezembro de 2019 na China.[1] Em apenas alguns meses, a COVID-19 alastrou a todo o mundo. Felizmente, graças aos avanços científicos obtidos em tempo recorde, há esperança no futuro livre de COVID-19 grave. A melhor maneira de se proteger desta doença é saber como se transmite e o que pode fazer para a evitar.[2]
COVID-19 é o nome atribuído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) à doença provocada pelo novo coronavírus SARS-COV-2, que pode causar infeção respiratória grave.[3] Os coronavírus são uma família de vírus que circulam entre os animais e que podem infetar humanos.[1] Estes agentes patogénicos podem também provocar outras doenças graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).[3]
O coronavírus que causa a COVID-19 – o SARS-CoV-2 – foi descoberto pela primeira vez em humanos em Wuhan, na China, no final de 2019.[1]
Este vírus propaga-se por contacto direto através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando, por exemplo, uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, e essas partículas são inaladas ou pousam na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão a menos de dois metros de distância;[4] ou por contacto indireto, através do toque das mãos com superfícies ou objetos contaminados com o vírus e que, em seguida, contactam com a boca, nariz ou olhos, ou através de inalação de aerossóis contendo o vírus.[1]
Quando uma pessoa é infetada pela primeira vez com um vírus, o sistema imunitário entra em ação,[5] ativando várias células, incluindo glóbulos brancos B e T, que produzem moléculas conhecidas como citocinas que ajudam a combater a infeção.[5][6][7] No entanto, a COVID-19 (SARS-CoV-2) pode interferir no funcionamento do sistema imunitário, desencadeando uma resposta desproporcionada.[8] Assim, o mecanismo natural de defesa do organismo pode produzir mais citocinas do que o necessário, causando a chamada ‘tempestade de citocinas’, o que pode causar falência multiorgânica e morte.[2]
No entanto, é importante referir que a maioria das pessoas que desenvolve COVID-19 terá doença respiratória leve ou moderada e poderá recuperar da infeção de forma relativamente fácil.[9] Os idosos e pessoas com comorbilidades (doenças associadas) têm maior probabilidade de desenvolver doença grave,[9] daí a importância da prevenção contra esta doença infeciosa.
A COVID-19 manifesta-se de maneira diferente de pessoa para pessoa.[10] A maioria desenvolve doença ligeira ou moderada, que surge dentro de duas semanas após a infeção, e recupera sem precisar de tratamento especial.[9]
Se tiver sintomas leves de coronavírus, deve cuidar de si em casa; mas se desenvolver um quadro grave (ver sintomas em baixo), deve procurar atendimento médico imediato.[10] Antes de se dirigir ao médico ou unidade de saúde, é aconselhado que contacte os serviços indicados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para que o seu atendimento seja mais rápido e não coloque terceiros em risco.
Sintomas comuns[10] | Sintomas menos comuns[10] | Sintomas graves[10] |
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Sintomas comuns[10]
| Sintomas menos comuns[10]
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Algumas pessoas podem continuar a apresentar sintomas da doença mesmo depois da recuperação inicial – COVID longo – ou ficar com sequelas.[11] No entanto, a grande maioria das pessoas recupera totalmente da doença em pouco tempo.[11]
Qualquer pessoa pode apanhar o vírus que causa a COVID-19, mas alguns de nós somos mais propensos a desenvolver doença grave,[9] sobretudo quem tem mais de 60 anos[12] ou comorbilidades como hipertensão, doença respiratória crónica e doença cardiovascular.[9] Alguns medicamentos – como a quimioterapia – também podem aumentar o risco de contrair a infeção e desenvolver doença grave, uma vez que debilitam o sistema imunitário.[13] Se tiver dúvidas, fale com o seu médico.
É importante prevenir a infeção pelo SARS-CoV-2 e retardar a propagação da COVID-19, para se proteger a si e às pessoas à sua volta.[14] Siga as normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) e tome as precauções necessárias.
Graças aos incríveis esforços de cientistas e organizações internacionais de saúde, existem neste momento várias vacinas eficazes contra a COVID-19.[15]
A história já nos mostrou a importância das vacinas na prevenção de doenças infeciosas. Atualmente, as vacinas permitem-nos prevenir e controlar cerca de 25 infeções.[16] As vacinas são a forma mais segura de proteção contra doenças como a COVID-19.[16]
Cuidar de alguém com COVID-19 é desafiante, uma vez que exige distanciamento físico e cuidados de higiene adicionais. Pode parecer muito difícil manter a distância de um ente querido (especialmente se ele se estiver a sentir mal), mas isso ajudá-lo-á a proteger-se a si e a outras pessoas desta infeção.[17]
Se esteve ou está em contacto próximo com um doente infetado com COVID-19, adote cuidados extra para evitar propagar a infeção.[17]
A lista abaixo inclui exemplos de perguntas para o ajudar a iniciar uma conversa com o seu médico. Podem surgir outras perguntas relevantes com base nos seus sintomas ou histórico clínico que não estejam aqui listadas.
A Janssen pretende identificar e fornecer soluções em alturas de crise, como na pandemia causada pela COVID-19. Com as vacinas agora disponíveis, esperamos que os nossos esforços ajudem a proteger pessoas em todo o mundo e, eventualmente, a acabar com a pandemia.
Bibliografia